dezembro 31, 2010

FELIZ ANO NOVO DA CIA TEATRAL EM CENA




2010 se foi e vai deixar saudades.
Tenho certeza que se você observar atentamente tudo que passou no decorrer deste ano, terás muito a agradecer. 

Pegue todas as derrotas
e transforme-as em pequenas batalhas
que no confronto com a vida,
você deixou de vencer,
mas que certamente,
a guerra já está ganha,
visto que chegou até aqui
e está apta a receber um novo ano
com seus desafios e incógnitas,
e viver muito cada segundo desta esplêndida jornada,
que DEUS está a lhe proporcionar com novas esperanças.

Somos vencedores,
conseguimos superar mais um ano,
enquanto tantos ficaram pelo caminho.

Feliz Ano Novo,
seja muito,
mas muito feliz.

E você merece muita paz,
saúde, amor, prosperidade
e tudo de bom que a vida possa te ofertar.

Na maioria das vezes,
depende sómente de nós alcança-la,
de acordo com nossas escolhas
e dos caminhos que porventura decidimos percorrer.

Em 2011, conte com o Em Cena!!!!



O melhor do teatro em 2010

POR: DÊNIS VICTORAZO, para o IG.




Chega o fim do ano e vem a irresistível vontade de fazer listas: acho que é uma tentativa de organizar o pensamento. Assim, catalogamos as coisas por categorias: os melhores; os piores; os que deveriam ter sido e não foram; os que surpreenderam.


Em final de década, a pretensão é ainda maior. Tentar relembrar os principais acontecimentos do teatro entre 2001 e 2010 seria tarefa pretensiosa para uma pessoa só - então pedimos ajuda para alguns artistas que participaram das artes cênicas nesse período. Para concluir o que de melhor aconteceu neste ano que termina, fiz três listas do que, em minha opinião, 2010 teve de mais memorável nos palcos brasileiros: os melhores espetáculos, atrizes e atores. Não foi uma missão simples - o ano foi pródigo em bons momentos teatrais. Veja se você concorda com a minha seleção e vote no melhor do ano.






A boa temporada de 2010


Este ano foi especial - tivemos uma enorme quantidade de bons espetáculos em São Paulo. Em agosto escrevi sobre a boa temporada teatral na cidade. Graças ao critério rigoroso ao escolher o que assistir, foram poucos os arrependimentos. Espero que o público tenha tido a mesma sorte, pois, sabe-se: quando não gosta de um espetáculo, o espectador demora a repetir a experiência. O objetivo dos textos que publiquei no IG era exatamente esse: indicar bons programas teatrais, despertar o interesse do público e facilitar as escolhas. 


A década dos grupos


Sem dúvida, a consolidação dos grupos teatrais foi forte nesta década que termina, e é sobre isso que nos fala o jornalista, dramaturgo e blogueiro Sérgio Roveri, que agitou a cena teatral dos últimos anos com os textos “Andaime”, “Horário de Visita”, “O Encontro das Águas”, “Abre as Asas Sobre Nós”, entre outros. “Acredito que a formação dos grupos foi das principais características do teatro nesta década. Esse crescimento não se revelou apenas na pesquisa e na produção dramatúrgica, mas no próprio resultado que se levou à cena, ou seja, foi um processo que abandonou as coxias para chegar ao público. É como se o teatro resolvesse revelar seus segredos, mostrar ao público o que ocorre antes de as cortinas se abrirem. Eu acredito que “Ensaio Hamlet”, da carioca Companhia dos Atores, foi o espetáculo que melhor soube traduzir esta nova realidade. Era um espetáculo dinâmico, envolvente e apaixonante, em que a ousadia foi usada de maneira inteligentíssima a serviço de um texto de 500 anos.”



Outro dramaturgo da mesma geração, o pernambucano Newton Moreno, autor de “Agreste” - certamente um dos espetáculos mais intrigantes da década -, “As Centenárias” e do atual sucesso carioca “Maria do Caritó”, comemora a potência dos grupos teatrais apontando para o futuro: “Eu reaprendi a força do teatro de grupo, principalmente em São Paulo. Emociona ver o nascimento das sedes-ninhos-fábricas de talentos na cidade; o fortalecimento dos grupos nascidos no século passado, convivendo com os novos coletivos teatrais. Falo do grupo “Os Fofos Encenam”, de que participo diretamente, mas também da “Cia Livre”, da “São Jorge de Variedades”, do grupo “XIX”, do “Latão”, do “Club Noir”, do “Teatro de Narradores” e de tantos outros que mantém de pé a cena teatral de São Paulo... Viva a diverCidade! Que sigamos assim na próxima década...”


Se, conforme previsto, no início do ano seu texto “Maria do Caritó”, com Lilia Cabral, estrear em São Paulo, começaremos bem, pois foi uma das grandes comédias que o Rio de Janeiro viu.






Os musicais e a comédia em pé


O formato stand-up comedy e os musicais não largaram o osso esse ano. Os espaços para quem quer ver humoristas da TV de perto, nesse gênero de comédia americana - onde um comediante sozinho conta piadas, geralmente em pé, apenas com um microfone à frente -, tem proliferado. Os musicais conquistaram também seu território, com montagens nacionais às vezes mais elaboradas até do que as da Broadway, caso de “A Gaiola das Loucas”.


Para explicar o mais recente fenômeno das stand-up comedies, conversei com a atriz e humorista Ângela Dip: “O público gosta porque é uma novidade e tem apelo jovem. Tudo que é jovem vende bem. No momento existe uma grande ligação com os humoristas da TV, e isso é outro apelo forte. Tem o ambiente informal que os bares oferecem. Você pode beber, sair no meio, conversar, e até intervir se tiver coragem...” Alguém se habilita? Ângela, que mesmo antes de ter feito parte do sucesso “Terça Insana” já havia se firmado também como autora e produtora, explica o maior desafio da stand-up: “Hoje os assuntos se esgotam com uma rapidez impressionante. Uma piada fica velha em um dia. E na stand-up o público tem que ter referência sobre o que você está falando para se identificar e rir. Temos que tentar ser originais, mesmo “chovendo no molhado”!” 



Talvez olhando o passado próximo, a gente consiga explicar como e de que forma essa arte tão antiga, o teatro, que volta e meia tem sua morte decretada, continua firme, conquistando novos fãs e novos artistas.






Os melhores de 2010


As peças:


1. “O Despertar da Primavera” – em minha opinião, o musical mais interessante do ano, na nova versão da Broadway, trazida ao Brasil por Charles Möeler e Claudio Botelho. Conseguiu ao mesmo tempo trazer a força do texto original de Frank Wedekind e a sedução do rock e baladas modernas. Destaque para Pierre Baitelli, um ator incomum, num elenco impecável.


2. "Maria de Caritó" – de Newton Moreno, com Lilia Cabral, Leopoldo Pacheco, Fernando Neves, Dani Barros e Silvia Poggetti. Um elenco delicioso numa comédia como não se faz mais. Em cartaz no Rio de Janeiro, deve estrear em São Paulo no ano que vem. 


3. “O Terceiro Sinal” – Bete Coelho faz o jornalista aterrorizado pelo auto-proposto desafio de enfrentar o palco. O texto de Otávio Frias Filho mostra que o teatro não é para qualquer um – não basta decidir ser ator.


4. “Hilda Hilst” – Uma montagem minúscula, que ficou em cartaz em teatros alternativos, foi das grandes surpresas do ano. Rosaly Papadopol reviveu com a intensidade certa o papel da complexa poetisa.


5. “In on It” – Uma daquelas peças que te fazem lembrar porque você adora ir ao teatro. Tudo aqui dá certo, e as interpretações de Emilio de Mello e Fernando Eiras são a mola propulsora para o texto interessante de Daniel Macivor.


Menções honrosas a “Memória da Cana”, do grupo Os Fofos Encenam, “Sideman”, “Simplesmente Eu, Clarice Lispector”, com Beth Goulart, “Dueto para Um”, com Bel Kowarick, e “O Inferno são os Outros", com Marisa Orth interpretando Simone de Beauvoir no texto da jovem estreante Juliana Rosenthal.


As atrizes: 


Bete Coelho em “O Terceiro Sinal”


Marisa Orth em “O Inferno Sou Eu”


Lilia Cabral em “Maria do Caritó”


Rosaly Papadopol em “Hilda Hilst”


Beth Goulart em “Simplesmente Eu, Clarice Lispector”


Os atores:


Marat Descartes em “Ligações Perigosas”


Emilio de Mello, “In on It”


Fernando Eiras, “In on It”


Marco Nanini em “Pterodátilos”


Pierre Baitelli em “O Despertar da Primavera”
dezembro 26, 2010

BOI DE MAMÃO - AS ORIGENS

O tema principal do espetáculo "O Auto do Boi de Mamão" tem toda uma tradição em Santa Catarina. Saiba as origens dessa cultura:




O boi-de-mamão é uma expressiva manifestação folclórica que ocorre no estado de Santa Catarina, Brasil, sendo encenado principalmente na região litorânea. Com origem nas brincadeiras com o boi feitas nos Açores, tem seu primeiro registro com este nome em Santa Catarina datado de 1840. Inicialmente era chamado boi-de-pano.
Trata-se de um auto em tom cômico, mas com um elemento central dramático: a morte e a ressurreição do boi. Apresenta elementos comuns com o bumba-meu-boi nordestino.






== Figurantes == O boi-de-mamão inerentemente usa voluntários para protagonizarem o festejo, sendo que estes são postos sob as fantasias, que são feitas por uma armação de metal ou madeira e por pano. Entre as figuras que aparecem no boi-de-mamão estão: o boi, o proprietário do boi, a bernuncia e seu filhote, a maricota, o doutor, a viúva, o cavalinho, os outros bois, os corvos, podendo faltar algumas delas.


Veja um vídeo da apresentação original do Boi de Mamão:

Franklin Cascaes: Ícone da cultura catarinense tem suas pitadas na história do Em Cena


Oportunidade de conhecer um dos autores que ajudou a fundamentar o espetáculo: O Auto do Boi de Mamão






Franklin Joaquim Cascaes (São José, 16 de outubro de 1908 — Florianópolis, 15 de março de 1983) foi um pesquisador da cultura açoriana, folclorista, ceramista, gravurista e escritor brasileiro.
Dedicou sua vida ao estudo da cultura açoriana na Ilha de Santa Catarina e região, incluindo aspectos folclóricos, culturais, suas lendas e superstições. Usou uma linguagem fonética para retratar a fala do povo no cotidiano.
Seu trabalho somente passou a ser divulgado em 1974, quando tinha 66 anos.
No ano de 1983, um acervo chamado "Coleção Professora Elizabeth Pavan Cascaes", que ainda está em fase de documentação, foi criado, com doações do próprio autor contendo suas obras artísticas. Hoje, o acervo está sob a guarda da Universidade Federal de Santa Catarina, que realiza um bom trabalho na conservação do frágil acervo do mestre. São aproximadamente 3.000 peças em cerâmica, madeira, cestaria e gesso; 400 gravuras em nanquim; 400 desenhos a lápis e grande conjunto de escritos que envolvem lendas, contos, crônicas e cartas, todos resultados do trabalho de 30 anos de Franklin Cascaes junto a população ilhoa coletando depoimentos, histórias e estórias místicas em torno das bruxas, herança cultural açoriana.
Em 2008, no centenário de seu nascimento, o pesquisador foi homenageado com o livro Treze Cascaes, uma coletânea de treze contos de diferentes autores, que recriaram uma história em cima das histórias de Franklin Cascaes. O livro é dedicado a resgatar a cultura.







Principais obras


Contos
Balanço bruxólico
Nossa Senhora, o linguado e o siri
A Bruxa metamorfoseou o sapato
Balé das mulheres bruxas
Mulheres bruxas atacando cavalos
O Boitatá
Mulheres dando nós em caudas e crinas de cavalos
Livros
O Fantástico na Ilha de Santa Catarina (Volumes 1 e 2)
dezembro 22, 2010

As origens do Papai Noel


Hoje, ele não passa de um personagem, mas vamos descobrir a fundo a origem do bom velhinho



Pai Natal (português europeu) ou Papai Noel (português brasileiro) ("Noël" é natal em francês) é uma figuralendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da Véspera de Natal, o dia 24 de dezembro, ou no Dia de São Nicolau (6 de dezembro). A lenda pode ter se baseado em parte em contos hagiográficos sobre a figura histórica de São Nicolau. Uma história quase idêntica é atribuída no folclore grego e bizantino a Basílio de Cesareia. O Dia de São Basílio, 1º de janeiro, é considerado a época de troca de presentes na Grécia.
Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, atualmente Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no século XIX devido à influência do caricaturista e cartunista político Thomas Nast. Essa imagem tem se mantido e reforçado por meio da música, rádio, televisão e filmes.
Conforme a lenda, Papai Noel mora no extremo norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no Polo Norte, enquanto na versão britânica frequentemente se diz que ele reside nas montanhas de Korvatunturi na LapôniaFinlândia. Papai Noel vive com sua esposa Mamãe Noel, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras. Outra lenda popular diz que ele faz uma lista de crianças ao redor do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento, e que entrega presentes, como brinquedos ou doces, a todos os garotos e garotas bem-comportados no mundo, e às vezes carvão às crianças malcomportadas, na noite da véspera de Natal. Papai Noel consegue esse feito anual com o auxílio de elfos, que fazem os brinquedos na oficina, e das renas que puxam o trenó.
O personagem foi inspirado em São Nicolau Taumaturgoarcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro.
Há bastante tempo existe certa oposição a que se ensine crianças a acreditar em Papai Noel. Alguns cristãos dizem que a tradição de Papai Noel desvia das origens religiosas e do propósito verdadeiro do Natal. Outros críticos sentem que Papai Noel é uma mentira elaborada e que é eticamente incorreto que os pais ensinem os filhos a crer em sua existência. Ainda outros se opõem a Papai Noel como um símbolo da comercialização do Natal, ou como uma intrusão em suas próprias tradições nacionais. Outros apontam a tradição de Noel como um bom exemplo de como as crianças podem aprender que podem ser deliberadamente enganadas pelos mais velhos, o que ajudaria a ensiná-las a ser cuidadosas em aceitar qualquer outra superstição ou crença infundada.

Fonte: wikipédia
dezembro 20, 2010

Judi Dench é eleita a melhor atriz teatral de todos os tempos

Uma enquete organizada pela revista teatral "The stage", formada por um grupo de especialistas e frequentadores de teatro, escolheu Judi Dench como a melhor atriz teatral de todos os tempos. Dench, que está em plena atividade física aos 76 anos, concorria por essa distinção com outros gigantes da cena britânica. Judi estreou em 1957 em uma produção de "Hamlet", de William Shakespeare, no papel de Ofélia.

A atriz, que foi premiada várias vezes por seus papéis tanto no teatro como no cinema, interpretou quase todas as grandes personagens femininas shakespearianas. Seu papel de maior sucesso foi no filme "Shakespeare apaixonado", de 1998, em que ela interpretou a rainha Elizabeth I. Recentemente, a atriz colaborou com o diretor teatral Peter Hall para reviver um papel que ela interpretou em 1962, a Titania em "Sonho de uma noite de verão".

O segundo lugar ficou com Maggie Smith, outra atriz veterana que completa 76 anos neste mês. A atriz, que trabalhou tanto no teatro como no cinema, marcou presença no filme "Harry Potter", como a professora Minerva McGonagall.



A seguir, algumas fotos de Judi Dench:











Conhecendo os teatros de SC - Teatro Municipal de Itajaí







O Teatro Municipal de Itajaí, situado à rua Gregório Chaves, 111, Fazenda; foi inaugurado no ano de 2004 e desde então tem uma programação constante com produções locais, estaduais, nacionais e internacionais. Possui uma ampla estrutura física, com capacidade para 515 pessoas, sendo 505 poltronas e 10 cadeirantes. Tem o mais moderno sistema de prevenção de incêndio, sistema de iluminação cênica e sonorização, além de equipe de apoio, oferecendo assim, uma boa estrutura para receber as mais diversas produções. Além disso, o hall do teatro é aberto a exposições artísticas e possui um café que atende o público do teatro, propiciando um momento de descontração antes e após os espetáculos. O Teatro Municipal colocou Itajaí, juntamente com Florianópolis, Joinville e Blumenau, no roteiro dos espetáculos mais importantes do circuito nacional e internacional.






Dados técnicos:


 Iluminação:

01 mesa de luz com 48 canais

21 pcs

10 elipsos

08 pares foco 5

08 pares foco 2

05 fresnéis

04 set light



- Sonorização:

01 mesa de som com 24 canais

02 retornos

01 aparelho de cd

01 aparelho de md

01 microfone sem fio



- Palco

Largura: 09 metros

Profundidade: 10 metros

Altura: 06 metros

Área útil de cochias: 03 metros

01 ciclorama

01 rotunda preta

01 rotunda branca

04 pernas de cada lado

09 varas de iluminação (06 no palco e 03 de frente)

06 varas de cenário









Conheça mais  em: http://teatromunicipalitajai.blogspot.com/
dezembro 16, 2010

Cia Teatra Emcena faz abertura de evento Nacional

Com o compromisso de mostrar, em Florianópolis, espetáculos de qualidade e beleza, que expressem a diversidade e a riqueza cultural brasileira, a Prefeitura Municipal de Florianópolis, por meio da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, realiza de 15 a 18 de dezembro, o “ENCONTRO DE BOIS DE NORTE A SUL DO PAÍS ANO 2, reunindo, em espaço aberto ao público, apresentações dos diversos Folguedos de Bois existentes no país, como: Boi Bumba, Bumba Meu Boi, Boi Pintado, Boi de Mamão entre outros.
A Cia Teatral EmCena de São João Batista recebeu o ilustre convite para fazer a abertura deste evento e no último dia 15 (quarta-feira) a companhia encantou o público apresentando o espetáculo “O Auto do Boi de Mamão” no histórico Largo da Alfândega.
Imprensa:  Mídias onde a Cia Teatral Emcena foi citada neste evento: 
- Jornal Noticias do Dia (destaque na capa)
 



dezembro 08, 2010

Veja o que o Guia profissional do TERRA fala sobre ARTES CÊNICAS




Não são muitos os atores que vemos nas novelas que passaram pela faculdade de Artes Cênicas. Então, você pode se perguntar: qual a vantagem de se apostar em uma graduação de, em média, quatro anos? É que nem só de novelas vive um ator.
Os cursos de Artes Cênicas espalhados pelo País têm em seus currículos diversas formas de expressão, como o circo e a dança, além de disciplinas como maquiagem e cenografia. "Tem muita gente que pensa que teatro é só sair fazendo alguma micagem. Vão procurar o teatro porque sabem fazer rir ou imitam bem alguém. Não se dão conta que sem teoria não há prática e que o estudo teórico é fundamental", explica a atriz e bacharel em artes cênicas - habilitação em interpretação teatral - pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Ágata Baú.
Mercado
O leque de opções de trabalho para o bacharel em Artes Cênicas é imenso. Além de atuar, o profissional pode trabalhar nas áreas de cenografia, direção teatral, dublagem, produção... Para quem opta pela licenciatura, ainda há a opção de ministrar aulas de teatro em escolas. A área de pesquisa em teoria do teatro também costuma ser uma opção astante procurada pelos formados na área.
Mesmo sem precisar colocar o diploma embaixo do braço para trabalhar, o profissional formado tem, além do diferencial óbvio de reunir conhecimento teórico e prático, a chance de formar uma rede de relacionamentos, imprescindível na área. "Conhecer as pessoas é fundamental. Foi por causa da faculdade que conheci Adriane Mottola (do grupo Cia Stravaganza), que foi minha professora, e participei de diversas leituras encenadas promovidas por seu grupo, onde conheci pessoas com quem montei espetáculos mais tarde. Não que isso só aconteça com quem está na faculdade, mas é um facilitador", diz Ágata.


É pra você?
Ao contrário do que acontece em outras faculdades, dificilmente um aluno cai de pára-quedas na graduação de Artes Cênicas. É comum que o estudante já tenha tido experiências na área e busque a universidade para aprimorar os conhecimentos. A atriz gaúcha é um exemplo, já que participa de aulas de teatro desde que freqüenta a escola. "Comecei acreditando que teatro seria um complemento na vida e acabei descobrindo, na marra, que ocuparia um lugar bem maior", comenta Ágata, que abandonou a faculdade de biologia pelas Artes Cênicas.

"Ainda durante a biologia, fui fazer o curso de formação de ator e depois uma oficina de montagem no Depósito de Teatro, onde tive a confirmação de que estava indo pelo caminho certo", diz. Obstinação, dedicação e força de vontade também estão entre as características deste profissional. A maior parte das faculdades exige, junto com o vestibular, um teste de interpretação antes do ingresso. A versatilidade conta pontos.
O que vem por aí
Os investimentos crescentes no País em cinema e teatro abrem portas para os profissionais que trabalham na área. Outras vias de trabalho são os cursos, que são ministrados para turmas de crianças e adultos. A FAAP, de São Paulo, por exemplo, mantém um curso de teatro para executivos. A graduação em Artes Cênicas tem diferentes habilitações, que costumam ser escolhidas no ato da inscrição no vestibular.
Na Federal do Rio de Janeiro, há duas habilitações: cenografia e indumentária. Já na de Brasília, há a licenciatura em educação artística e o bacharelado em interpretação teatral. A segmentação é uma tendência.
Diferencial
"Em teatro, não existe uma fórmula de sucesso, existe trabalho, força de vontade e oportunidade", recita Ágata. Por isso, desde a faculdade, o ideal é se dedicar. Ela comenta que uma das vantagens da faculdade é justamente essa, a dedicação. "O legal é que estamos sempre nos exercitando. Todos os dias", diz. Outra dica é participar bastante.
"Aulas, debates, experimentações fora de aula, leituras... Também é importante prestar atenção e ter consciência do que é bom ou ruim na sua opinião e identificar os motivos disso", ensina a atriz, que hoje cursa o mestrado, também na UFRGS, além de participar do elenco de duas peças e ministrar uma oficina de teatro para iniciantes.

novembro 30, 2010

Conhecendo os teatros de SC - Teatro Carlos Gomes





A SOCIEDADE DRAMÁTICO MUSICAL CARLOS GOMES é uma entidade cultural, sem fins lucrativos, que atua em Blumenau desde o ano de 1860, quando foi fundada.
Seu objetivo é o de incentivar por todos os meios a prática e o desenvolvimento da cultura e das artes, em todas as suas formas de expressão, podendo estender suas atividades a todo território nacional. Além de ser declarada de utilidade pública municipal, estadual e federal.



Atividades e Serviços
A SOCIEDADE DRAMÁTICO MUSICAL CARLOS GOMES atua como Sociedade Cultural para seus associados. Mantém a Escola de Música e sua Orquestra Prelúdio. Seu complexo compreende ainda a Escola de Ballet Pró-Dança, a Carona Escola de Teatro, como também abriga a Orquestra de Câmara de Blumenau.
Conhecido como palco principal de eventos e espetáculos culturais de Blumenau, o Teatro Carlos Gomes abriga também diversos eventos que estimulam o desenvolvimento econômico da região e contribuem com a formação de seus participantes, por meio de seminários, congressos, convenções, palestras, entre outros. Além disso, é ponto de encontro social desde o início de sua história, com a realização de formaturas, casamentos, festas de aniversário e demais confraternizações.
Para receber os mais variados tipos de eventos, o Teatro Carlos Gomes conta com dois auditórios, dois salões e cinco salas de apoio, com estrutura para abrigar desde pequenas reuniões até grandes eventos para até 1.500 pessoas. Todos os ambientes são climatizados e estão prontos para receber sistemas avançados de vídeo-conferência, além de contarem com a beleza e plasticidade da arquitetura clássica do Teatro. Um elevador garante o acesso a todos os níveis da edificação. Outra importante característica é o restaurante presente na própria sede, capaz de servir, com qualidade, coquetéis e refeições da alta gastronomia com atendimento diferenciado. Para os participantes dos eventos, a localização central do Teatro facilita o acesso a estacionamentos, hotéis, bancos, restaurantes  e centros comerciais.







Prêmio
Por sua atuação na área de eventos, o Teatro Carlos Gomes foi considerado o melhor centro de convenções de pequeno/médio porte da região Sul. O reconhecimento veio com a entrega do “Jacaré de Ouro” - Prêmio Caio, em 2007, feito que se repetiu em 2008. O Prêmio é uma iniciativa da Academia Brasileira de Eventos, com o patrocínio do Ministério do Turismo, que desde 1999 escolhe os melhores na área de eventos de todo o país. A premiação é a única do gênero no Brasil e por isso é sinônimo de credibilidade. Considerado o “Oscar dos Eventos”, tem como principais objetivos incentivar o setor de promoção e organização de eventos e homenagear Caio de Alcântara Machado, profissional pioneiro na área.



Importância
A existência do Teatro Carlos Gomes é de extrema importância tanto para a comunidade blumenauense quanto para todo o Vale do Itajaí. É o elo representativo da cultura da região do Vale. Ele representa e é a história de um povo que luta pela cultura - que é parte integrante de sua vida. 





novembro 26, 2010

Robô-atriz estreia nos palcos em festival no Japão


Um robô fez sua estreia no teatro em um festival de Tóquio, no Japão.
A atriz robô, Geminoid EFE, interpreta seu primeiro papel na peça Sayonara. Ela contracena com uma atriz humana, a americana Bryerly Long.
Geminoid EFE interpreta uma androide que cuida de uma mulher prestes a morrer. Durante a peça a androide também recita poesia para a mulher em estágio terminal da doença.
O diretor da peça, Oriza Hirata, afirmou que os robôs não deverão substituir os atores humanos e Geminoid EFE representa o surgimento de um novo tipo de ator.
Hirata usa robôs em suas peças desde 2008, mas esta é a primeira vez que ele usa um androide mais parecido com um humano.
Ele diz que adora trabalhar com estas máquinas, pois todos os problemas de interpretação podem ser resolvidos rapidamente.
O diretor também conta que os robôs atores são um sucesso de público.
Geminoid EFE fica sentada durante toda a peça. A maioria de seus movimentos e sua voz são controlados por um técnico, humano, que fica nos bastidores.
O criador da androide, Hiroshi Ishiguro, da Universidade de Osaka, desenvolveu a atriz robô como uma versão mais barata. Outros robôs semelhantes podem chegar a custar US$ 1,2 milhão. Ela tem apenas doze motores para suas expressões e movimentos.
Ishiguro diz até que, além de parecer muito com seres humanos, androides podem ser melhores atores.
Mas, para a atriz que contracena com Geminoid EFE, a sensação é de solidão no palco.
Bryerly Long conta que se sente um pouco sozinha, pois existe uma certa distância. "Apesar de a atriz robô ter presença de palco, não é uma presença humana".
A americana Long pode ser a primeira atriz a realmente dividir o palco com um androide e, tudo indica que a audiência aprovou a performance de Geminoid EFE, talvez porque só mesmo um androide pode interpretar um robô à altura.  

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